Sistema com material de demolição

03/04/2018

Mais que estética, a opção por materiais de demolição está ligada à sustentabilidade. Principalmente às vésperas da implantação da Lei Nacional de Resíduos Sólidos, que determina a desativação, até 2014, de todos os lixões do país e o encaminhamento dos resíduos para aterros sanitários. Nesse cenário, espera-se aumentar o reaproveitamento de itens descartados.

Como não há meios de confrmar a procedência dos produtos, prefra lojas indicadas por arquitetos, mais confáveis. O preço pode variar muito, de acordo com o fornecedor e do estado em que a peça se encontra.

Azulejos: se a ideia for usá-los para reposição, leve uma amostra à loja e compare as estampas. Para ter certeza que são realmente antigos, veja se têm brasões no verso. Outra dica: "Os cemitérios de azulejos retiram gratuitamente as cerâmicas assentadas na sua casa e ainda pagam pelas inteiras", ensina o arquiteto Gustavo Calazans.

Ladrilhos: a escolha exige paciência. Evite os muito desgastados e reserve um tempo para escolher um a um para não receber unidades danifcadas na entrega.

Madeira: prefra portas e janelas sem remendos. Os recentes são quase imperceptíveis. Com o tempo, porém, a mudança de coloração entre a madeira original e a usada para tapar imperfeições se intensifca. Se enferrujadas, ferragens e dobradiças devem ser trocadas para evitar o mau funcionamento.

Metal: Fique longe de itens muito oxidados. Já puxadores e torneiras de latão, cobre e bronze um pouco desgastados conferem certo charme ao visual do ambiente.

Tijolos: o tamanho varia muito de lote para lote.

Esquadrias: Difícil de encontrar inteiras mas a depender do estado sempre vale a pena restaurar ou criar reúsos.

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